TV PCB Pará - Documentário sobre Raimundo Jinkings

sexta-feira, 26 de março de 2010

Programa de 25 de março e o novo site do PCB

Camaradas!

Gostaria de compartilhar com todos a alegria de ver nosso partido se fortalecendo. Ontem tivemos o excelente programa do nosso partido, onde apresentamos a nossa ideia de lançarmos uma candidatura própria, sem dúvida uma excelente notícia! Ao mesmo tempo tivemos a inauguração do novo site do PCB que finalmente se mostrou mais digno de nosso partido.

Algumas observações:
1. Somos o primeiro blog e site a dar essa notícia!
2. O site ficou muito bom, infelizmente os camaradas não aceitaram nossa contribuição no desenvolvimento dele, mesmo a gente sendo o único especialista registrado no Brasil na ferramenta que foi utilizada no site: Joomla!
3. Não foi divulgado no programa o lançamento do site.


SITE: www.pcb.org.br

PROGRAMA DO PCB

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quarta-feira, 24 de março de 2010

Heróis do PCB Paraense: Dalcídio Jurandir - Biografia incompleta

A biografia abaixo considero incompleta devido ao pouco relevo que é dado a sua faceta de militante do PCB, por isso pretendo ir completando essa biografia aos poucos, revelando o grande líder comunista que existiu em perfeita simbiose com o grande romancista.

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Dalcídio Jurandir nasceu na Vila de Ponta de Pedras, Ilha do Marajó (PA), em 10 de janeiro de 1909, filho de Alfredo Pereira e Margarida Ramos. Em 1910 mudou-se para Vila de Cachoeira, na mesma ilha. Ali passou sua infância, aprendendo com sua mãe as primeiras palavras.

Em 1916, passou a freqüentar a Escola Mista Estadual. Fez o curso primário do Professor Francisco Leão, em 1921. No ano seguinte, partiu para Belém, onde se matriculou no 3º ano elementar do Grupo Escolar Barão do Rio Branco.

Obtém o certificado de estudos primários, em 1924. Matricula-se, no ano seguinte, no Ginásio Paes de Carvalho. Antes de completar o segundo ano, em 1927, cancelou sua matrícula e viajou para o Rio de Janeiro (RJ), a bordo do navio do Loide, Duque de Caxias, em 1928.

No Rio, enfrentou dificuldades ao chegar. Foi lavador de pratos no Café e Restaurante São Silvestre, no bairro da Saúde. Conseguiu, após um breve tempo, o lugar de revisor na revista "Fon-Fon", onde colaborou sem remuneração. Voltou a Belém no mesmo navio, tendo aproveitado a viagem para ler livros de clássicos portugueses e de poetas nacionais, que lhe foram emprestados por seu amigo, Dr. Raynero Maroja.

Em 1929, Dr. Raynero, como Intendente Municipal de Gurupá, no Baixo Amazonas, nomeou-o Secretário Tesoureiro da Intendência Municipal. Segue para Gurupá em outubro. Lá escreveu a primeira versão de "Chove nos campos de Cachoeira".

Em novembro de 1930, deixou o cargo para trabalhar na região das Ilhas, município de Gurupá, às margens do rio Baquiá, de propriedade de Pais Barreto, que se tornara seu amigo e ensinara as primeiras letras a seus dois filhos.

Em 1931, conclui um livro de contos e um romance, nos quais narra lembranças da infância em Marajó. Fez versos e descreveu paisagens. Retornou a Belém, sendo nomeado auxiliar de gabinete da Interventoria do Estado. Colaborou com vários jornais e revistas, como “O Imparcial”, “Crítica” e “Estado do Pará” e, no ano seguinte, na “Guajaramirim” e “A Semana”. Comunista assumido, participou ativamente do movimento da Aliança Nacional Libertadora. Foi preso em 1935, tendo ficado dois meses no cárcere.

Em 1937, foi preso novamente e ficou três meses detido. Somente em 1938 retornou a Marajó, reassumindo suas funções na Diretoria de Educação e Ensino, tendo sido designado a exercer a comissão de Inspetor Escolar em Salvaterra. Reescreve o livro “Chove nos campos de Cachoeira” e, também, concluiu seu segundo romance, “Marinatambalo”, publicado sob o título de Marajó. Colabora nas revistas “Terra Imatura” e “Pará Ilustrado”.

Em 1940, foi agraciado com o Prêmio Dom Casmurro de Literatura, concedido pelo jornal de mesmo nome e pela Editora Vecchi, com o romance "Chove nos Campos de Cachoeira". Faziam parte do júri, entre outros, Oswald de Andrade, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e Álvaro Moreira.

Voltou ao Rio de Janeiro, em 1941, onde seu livro premiado foi lançado. Retorna a Belém e passou a trabalhar na Delegacia de Recenseamento. No final do ano viajou para o Rio de Janeiro, onde passou a exercer, em 1942, intensa atividade jornalística em “O Radical” e “Diretrizes”, sendo que neste último atuava como redator, repórter e colunista.

Em 1944, fechado o semanário “Diretrizes”, passou a redigir textos publicitários e legendas para filmes de educação sanitária no Serviço Especial de Saúde Pública – SESP. Colabora com o “Diário de Notícias”, no “Correio da Manhã” e na revista “Leitura”.

Em 1945 e 1946, fez parte da redação do jornal “Tribuna Popular” e colaborou nos jornais “O Jornal”, “A classe operária” e na revista “O Cruzeiro”.

No ano seguinte, seu livro “Marajó” foi editado pela Livraria José Olympio Editora.

Pela "Imprensa Popular", em 1950, foi ao Rio Grande do Sul fazer uma pesquisa acerca do movimento operário do porto do Rio Grande. Desse trabalho surgiu seu livro “Linha do Parque”, escrito entre 1951 e 1955.

Viajou à União Soviética, em 1952.

Foi ao Chile, em 1953, onde participou do Congresso Continental de Cultura.

Em 1956, no seminário “Para Todos”, trabalhou ao lado de Jorge Amado, como redator.

Lança, pela Livraria Martins Editora, seu terceiro romance: “Três casas e um rio”, em 1958.

Publica, em 1959, o romance “Linha do Parque”, pela Editora Vitória.

No ano seguinte, publica “Belém do Grão Pará”, pela Livraria Martins Editora. Recebeu o Prêmio Paula Brito, da Biblioteca do Estado da Guanabara, e o Prêmio Luiz Cláudio de Souza, criado pelo Pen Club do Brasil.

A edição russa do romance “Linha do Parque” é lançada em Moscou no ano de 1962, com apresentação de Jorge Amado.

Publica, em 1963, “Passagem dos inocentes”, pela Livraria Martins Editora.

Termina de escrever “Os habitantes”, em 1967.

Em 1968, lança pela Livraria Martins Editora, “Primeira manhã”, e conclui “Chão de Lobos”, penúltimo romance da série “Extremo-Norte”.

O último romance da série acima citada, “Ribanceira”, é concluído em 1970.

Pela Livraria Martins Editora publica, em 1971, o romance “Ponte do Galo”. Aposentou-se, como escritor.

Em 1972, a Academia Brasileira de Letras concede ao autor o Prêmio Machado de Assis de Literatura, pelo conjunto de sua obra, que lhe foi entregue por Jorge Amado.

Recebe, em 1974, do Governo do Estado do Pará, o título honorífico de “Honra ao Mérito”.

A segunda edição de seu romance “Chove nos campos de Cachoeira” é lançada em 1976 pela Livraria Editora Cátedra. “Os habitantes” é publicado pela Editora Artenova. Lançou, também, pela Record, o livro “Chão dos lobos”. Fez diversas viagens a nações da América do Sul e a países socialistas e europeus.

“Ribanceira” foi publicado, pela Record, em 1978, e, no ano seguinte, a segunda edição de “Marajó”, pela Cátedra.

No dia 16 de junho de 1979, o escritor falece na cidade do Rio de Janeiro (RJ), sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.

A prefeitura de Belém homenageia o autor, dando seu nome a uma praça pública naquela cidade.

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Dr. Israel Klabin, dá seu nome a uma rua no Condomínio Riviera dei Fiori, na Barra da Tijuca.

Em Ponta de Pedras, sua cidade natal, há uma escola com seu nome.

Em 2001 concorre com demais personalidades ao título de "Paraense do Século". No mesmo ano, em novembro, é realizado o Colóquio Dalcídio Jurandir, homenagem aos 60 anos da primeira publicação de Chove nos Campos de Cachoeira.

Em 2003, foi criado o Instituto Dalcídio Jurandir, na Casa de Rui Barbosa, na cidade do Rio de Janeiro. O Instituto foi idealizado pelo Professor Ruy Pinto Pereira, que é seu presidente. Na ocasião, todo o acervo do autor foi doado por seus filhos — Margarida e José Roberto — para o Arquivo–Museu de Literatura Brasileira daquela Casa.

Em 2004, Dalcídio foi o patrono da VIII Feira Pan-Amazônica do Livro, ocorrida entre 17 e 26 de setembro daquele ano.

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Heróis do PCB Paraense: Dalcídio Jurandir - Introdução

Olá camaradas!
Damos início a uma empreitada gigantesca, narrar um pouco da história do PCB no Pará através de seus heróis, sim exatamente nosso objetivo é dar aqui um testemunho da Odisséia do partido comunista brasileiro em nosso estado e para tanto vamos reverênciar a memória daqueles camaradas que sempre estiveram à frente da organização de nosso partido e por isso mesmo na alça de mira da burguesia e do latifundio paraense.

Para cumprir essa missão resolvemos tratar um pouco da vida e da obra do nosso camarada Dalcídio Jurandir, principalmente em face do seu recentemente comemorado centenário de nascimento. Esperamos que nossos amigos gostem e por favor fiquem a vontade para corrigir ou adendar as informações que aqui forem publicadas.

"Trabalhando o barro do princípio do mundo, do grande rio, a floresta e o povo das barrancas, dos povoados, das ilhas, da ilha de Marajó, ele o faz com a dignidade de um verdadeiro escritor, pleno de sutileza e de ternura na análise e no levantamento da humanidade paraense, amazônica, da criança e dos adultos, da vida por vezes quase tímida ante o mundo extraordinário onde ela se afirma." (Jorge Amado, Saudação a Dalcídio Jurandir)

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Programa de TV do PCB em rede nacional

Olá camaradas!
Amanhã, 25 de março de 2010, será transmitido em rede nacional o programa político do PCB. O programa será veiculado às 20:30h.

Aproveitamos para divulgar o canal do PCB no Youtube: Canal do PCB

Neste canal você encontra os programas anteriosres do PCB, assim como diversos vídeos produzidos pelo partidão.

Na data também serão comemorados os 88 anos de vida do partidão. Parabéns a todos

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O PCB vai lançar candidato próprio a presidência da república

POR QUE O PCB VAI APRESENTAR CANDIDATURA PRÓPRIA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
Nota Política do PCB

O PCB julga-se no dever de esclarecer:

1 Não nos imiscuímos em assuntos internos de outros partidos. Assim sendo, como partido, não temos nem preferências nem vetos em relação aos dignos e valorosos companheiros do PSOL que disputam internamente a indicação como candidato à Presidência da República.

2 Em programa institucional no próximo dia 25 de março, em cadeia nacional de rádio e televisão, informamos ao povo brasileiro a determinação de nos apresentarmos nas eleições presidenciais deste ano com identidade própria, sem prejuízo de coligações, no campo da oposição de esquerda, em algumas eleições estaduais. A data do anúncio coincide com o aniversário de 88 anos do PCB, fundado em 25 de março de 1922.

3 Esta atitude é conseqüente com nossa postura desde o início de 2006, quando já deixávamos claro que não estávamos procurando uma mera coligação eleitoral e muito menos candidaturas, mas a construção de um bloco na perspectiva de uma frente anti-imperialista e anticapitalista permanente, para além do PCB, PSOL e PSTU (incluindo movimentos e organizações populares) e para além das eleições.

4 Em 2006, a coligação eleitoral então denominada - Frente de Esquerda - dissolveu-se, na prática, dois meses antes das eleições. Suas únicas reuniões, até junho de 2006, tiveram como pauta exclusiva os acordos em torno de candidaturas. Desde então, não houve qualquer reunião trilateral e, no caso pelo menos do PCB, nem bilateral, além de episódicos e superficiais contatos regionais.

5 Para o PCB, foi equivocado o desinteresse em discussões sobre a conjuntura, a tática e estratégia dos caminhos ao socialismo, que gerassem consensos programáticos. Fizemos em 2006 uma campanha presidencial sem programa, abrindo espaço para a então candidata da coligação expor suas opiniões pessoais que, em muitos casos, não correspondiam nem às do seu próprio partido.

6 Jamais, enquanto partidos, confrontamos nossos pontos de vista sobre qualquer tema, sendo que em alguns temos divergências importantes, algumas inconciliáveis. Entre estas, há questões que nos são muito caras, como a necessidade de criação de uma organização intersindical classista que seja baseada na centralidade da luta do trabalho contra o capital, a atualidade da construção de uma frente anticapitalista e anti-imperialista para além do economicismo e das eleições e o internacionalismo proletário, com a solidariedade firme e inequívoca à Revolução Socialista cubana, aos processos de mudanças na Venezuela e na Bolívia, ao povo palestino e aos demais povos em luta.

7 Sempre defendemos a necessidade de uma construção programática que envolvesse muito mais que os três partidos da Frente de Esquerda, com vistas à formulação de uma alternativa de poder que venha a se contrapor ao bloco conservador, como ponto de partida de possíveis coligações eleitorais, evitando que a disputa e decisão sobre os nomes e candidatos ocorra antes e, na maioria das vezes, no lugar da discussão programática de eixos mínimos que possam representar a reorganização de um bloco revolucionário do proletariado.

8 No entanto, estamos no final de março de 2010 e até agora só temos notícias das intenções dos partidos que compuseram aquela coligação pelos meios de comunicação ou por informes que nos chegam sobre o processo de escolha de candidatura presidencial no PSOL, que começou com a opção de Heloísa Helena por disputar o Senado, depois o desencontro previsível com Marina Silva e agora com a disputa interna ainda em curso.

9 Não podemos deixar de registrar também nossa contrariedade com os rumos tomados pela então Frente de Esquerda, no que tange aos parlamentares eleitos com a soma de votos de dezenas de candidatos dos três partidos que a compuseram. Os mandatos, em especial os de âmbito nacional, não contribuíram para a unidade e a continuidade da mesma. Como acontece com os partidos convencionais, foram tratados como de propriedade dos eleitos, sem qualquer interação ou mesmo consulta política aos partidos que os elegeram. A preocupação principal desses mandatos foi garantir a própria reeleição.

10 Queremos manter com os partidos, organizações e movimentos classistas que, como nós, vêem a ruptura do capitalismo como a única possibilidade de transição para o socialismo, uma relação independente, baseada em consensos programáticos e na ação unitária no movimento de massas, o que não significa necessariamente estarmos juntos nas mesmas entidades, organizações e coligações.

PCB - Partido Comunista Brasileiro
Comitê Central

22 de março de 2010

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