TV PCB Pará - Documentário sobre Raimundo Jinkings

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MANIFESTO DO PCB/Pa EM APOIO A CANDIDATURA DO CAMARADA EDMILSON

COMITÊ REGIONAL
MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – PCB/Pa EM APOIO À CANDIDATURA DO CAMARADA
EDMILSON RODRIGUES A DEPUTADO ESTADUAL – 50123 NA ELEIÇÃO DE 2010

Camarada Edmilson Rodrigues:

É de conhecimento de todos e todas a sua luta por uma sociedade justa, igualitária e socialista neste Estado, nessa linha de pensamento, temos vários motivos para justificar o nosso apóia ao camarada, mas, principalmente pela sua coerência em acreditar e fortalecer a luta socialista neste Estado, é que garante o nosso apoio.
Quando Sindicalista, Deputado Estadual, Prefeito de Belém ou simplesmente cidadão sempre manteve a coerência de luta e apoio aos movimentos sociais e sindicais, isso é seu principal diferencial dos demais políticos desse Estado. Tal atributo será de grande relevância dentro de uma casa que tem pouca ou quase inexistente representação popular. É nesse atual momento, bastante delicado para as lutas dos movimentos sociais, principalmente do campo, onde o avanço da impunidade só avança, junto com a indiferença ou permissão do estado, é importantíssima uma candidatura que tenha compromisso com esses setores oprimidos e excluídos da sociedade paraense.
Ter o camarada como provável Deputado Estadual é muito importante, pois, poderá ser um articulador fundamental nesse Estado para determinados setores organizados e excluídos em nosso Estado para o avanço de uma sociedade, justa, igualitária e socialista.

Portanto, e com esse pensamento que o partido comunista do Pará vem publicamente manifestar o seu apoio a candidatura a Deputado Estadual, Edmilson Rodrigues (50123).

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NÃO VOTE INÚTIL. TOME PARTIDO NO PRIMEIRO TURNO. PCB 21

NÃO VOTE INÚTIL.

TOME PARTIDO NO PRIMEIRO TURNO.

ESCOLHA A MELHOR ALTERNATIVA DE ESQUERDA E NÃO O CAPITALISMO “MENOS RUIM”.

Nos últimos anos, os processos eleitorais caracterizam-se pela completa despolitização e o debate ideológico se apresenta como se só houvesse um projeto para a humanidade, o da burguesia. Cada vez mais as campanhas dos partidos da ordem baseiam-se em grandes produções midiáticas, em que buscam vender candidatos que melhor se apresentam para gerenciar a máquina pública em favor dos interesses capitalistas.

Nas eleições deste ano o quadro não é diferente. Em vários aspectos, há uma americanização da disputa eleitoral: a mercantilização crescente do processo leva à falsa polarização entre duas coligações representantes da ordem burguesa. As classes dominantes tentam impor ao povo brasileiro uma polarização artificial. Nenhum dos candidatos do sistema se propõe a enfrentar o grande poder dos bancos, das grandes empresas e do agronegócio. Mas o jogo midiático eleitoral os apresenta como adversários inconciliáveis. Para tanto, manipulam a opinião pública e excluem os partidos de esquerda nos grandes jornais e sobretudo nos espaços e debates na televisão.

Nesta conjuntura, torna-se fora de propósito a defesa do chamado “voto útil”, mais ainda em se tratando de uma eleição em dois turnos, que cria a oportunidade, no primeiro turno, do voto ideológico, do voto em quem se acredita de verdade, do voto no melhor candidato e não no “menos ruim”. A justificativa do voto útil não tem o menor sentido, menos ainda quando as pesquisas eleitorais apontam para a possível solução da disputa já no primeiro turno.

Agora, portanto, é hora do voto consciente. O voto da identidade da esquerda. O voto pelas transformações sociais. O voto para a construção de um futuro socialista em nosso país.

A esquerda não pode votar rebaixada neste primeiro turno. Em nome de nosso próprio futuro, é necessário reafirmar a identidade da esquerda e demonstrar o inconformismo com o capitalismo e a ordem burguesa.

Não se pode esquecer que nosso país se transformou no paraíso dos banqueiros e dos grandes capitalistas. Se o governo FHC implantou o neoliberalismo e alienou o patrimônio público, nunca esses setores lucraram tanto como no governo Lula, que aprofundou a reforma da previdência, implantou as PPPs, aprovou as novas leis das S/A e de falências, para favorecer o grande capital; que financiou o grande capital monopolista e o agronegócio, com juros baratos e dinheiro público; o mesmo governo que inviabilizou a reforma agrária tão prometida no passado.

Se as pesquisas estiverem corretas, serão mais quatro anos de governo para os ricos, com apenas mais algumas migalhas para os pobres e desta vez com Michel Temer de Vice e o PMDB com uma força inaudita.

Por isso, a esquerda tem a responsabilidade de reafirmar seu compromisso com as transformações sociais e a causa socialista.

Nesse sentido, o PCB, reconstruído revolucionariamente, por suas propostas, sua história, sua participação nas lutas sociais e seu internacionalismo militante, se apresenta com autoridade política para cumprir o papel de estuário do voto ideológico da esquerda que não se rendeu, do voto que pensa na frente de esquerda para além das eleições.

É o voto pela revolução socialista e em defesa das lutas dos trabalhadores no Brasil e em todo o mundo. O voto de repúdio à ação do imperialismo no planeta, de apoio aos povos e governos responsáveis pelas transformações sociais na América Latina, de solidariedade incondicional a Cuba Socialista, de apoio militante ao Estado Palestino.

Com sua coerência e firmeza, sem concessão na sua linha política em troca do voto, o PCB se credencia para contribuir na construção da Frente Anticapitalista e Anti-imperialista, a frente política e social que irá liderar o processo de transformações revolucionárias em nosso país.

Por entender que não está sozinho neste caminho, o PCB também compreende a importância do fortalecimento dos demais partidos da verdadeira esquerda nestas eleições. O voto na esquerda é fundamental para que se possa construir na prática o grande movimento político e social que irá desencadear o processo de mudanças no Brasil.

Não deixe que a direita escolha a “esquerda” por você. Escolha você mesmo. Resista à tentativa de esmagamento da verdadeira esquerda. Não vote inútil. Não escolha a forma de gestão do capitalismo. Vote útil, no socialismo.

Quem sabe faz agora, não espera acontecer.

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2010.

Comissão Política Nacional – Comitê Central do PCB

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